quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Podemos chamar um católico de "irmão em Cristo"?

Trata-se de comentário que publiquei no blog http://iprodigo.com (recomendo). E, por achar a questão interessante, estou publicando aqui também.

Graça e Paz,
Fabio
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Dividindo a questão:

1 - No que concerne à instituição "Igreja Católica Apostólica Romana", não se pode chamá-la de cristã, pelos muitos erros e enganos que propaga, conhecidos de todos. Em verdade é uma das mais nefastas ciladas que o Inimigo já armou para conduzir almas ao engano. Isso eu creio que é consensual entre todos, certo?

2 - A segunda questão, e mais delicada, é: pode alguém que congrega em tal instituição ser genuinamente nascido de novo (i.e. salvo e, portanto, irmão em Cristo)? Se pratica ou ainda que apenas consinta com os ensinamentos, logo se faz um com a instituição e, de forma alguma, pode ter parte verdadeiramente com Cristo pelos problemas expostos no item "1" acima.

Agora, a derradeira questão dentro deste item "2", que é o ponto crítico da questão, é acerca das pessoas que se identificam como católicas mas não concordam com os ensinos anti ou extra bíblicos, não os praticam e buscam apenas a Jesus. Neste ponto, por mais que eu queira expressar algum pensamento ou opinião pessoais, não tenho como. É tema que concerne à relação daquela alma com o Senhor e, neste ponto, só o Espírito do Senhor e o espírito da própria pessoa tem conhecimento sobre o que vai em seu íntimo. Todavia, acredito que se tal pessoa genuinamente for salva, com o passar do tempo, pela própria habitação do Espírito Santo em seu íntimo (pois esse é o penhor dos salvos), será conduzida para fora do catolicismo e buscará congregar com outros irmãos que possuem a mesma fé. Afinal de contas, fomos constituídos como Corpo, como uma família de muitos irmãos semelhantes a Jesus, e não podemos olvidar o mandamento de que devemos nos reunir, ser igreja, enfim... Esse foi o caso do meu pai, que se converteu dentro da igreja católica e com o tempo passou a congregar em uma igreja cristã, se batizando e se tornando um ministro de Cristo e evangelista.

Penso que nesse tema, como em todos os outros, devemos ser total e estritamente bíblicos. A Palavra de Deus é tudo que temos. Sem Ela, caímos no mar do subjetivismo, das visões individuais, que nada têm de inspiradas, ao contrário das Sagradas Escrituras.

O que se vê atualmente nos arraiais evangélicos é o relativismo, o humanismo, o subjetivismo e outras tantas doenças grassando livremente. Por quê? Porque o povo do Senhor não conhece, não ama, Sua Palavra.

Há os que acreditam que alguém pode ser salvo por possuir boa vontade, por ter afeições por "Jesus", mesmo que pratique idolatria e faça rogos a mortos para que intercedam por ele. Ora, acredito que há adeptos de outras religiões que também se emocionem ao falar de seus falsos deuses, chorando e demonstrando em seu comportamente grande devoção, por meio de atitudes humanamente "louváveis".

Como pode o povo que se chama pelo nome do Senhor esquecer que a salvação é somente pela obra redentora de Cristo na cruz do calvário, e que nossas intenções e boas ações, à parte da obra da cruz, não têm qualquer efeito perante o Senhor? Como esquecem que nossas justiças são, perante o Senhor, como "trapos de imundícia"?

Ao Senhor pertence a salvação. Nós a acessamos pela fé, mediante Sua graça, que em Cristo Jesus expiou nossos pecados e abriu para nós um novo e vivo caminho. E aquele que professa o nome do Senhor, faça também a Sua vontade, apartando-se dos ídolos e de tudo o mais que ofende Sua santidade.

SANTIDADE E SALVAÇÂO AO SENHOR!

Em Cristo,
Fabio Diniz